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30.OUT.2024

IA deve ajudar a gerar 97 milhões de novos empregos até 2025, diz pesquisa

Segundo o Relatório de Impacto de Microcredenciais 2024, as universidades têm investido cada vez mais em credenciais digitais específicas da indústria na complementação dos programas de graduação. Com isso, os formandos estão chegando mais prontos para o mercado.

Para 90% dos mais de mil líderes de educação superior representando 850 instituições de ensino, de 89 países entrevistados no estudo, os graduados que obtêm tais credenciais estão melhor preparados. Outros 75% acreditam que os programas com crédito acadêmico por credenciais da indústria são os mais indicados.

Além disso, todos concordam que a tecnologia desempenha um papel essencial no fortalecimento da carreira a longo prazo. Esse mesmo sentimento é compartilhado pelos alunos, com 97% dos estudantes na América Latina e no Caribe acreditando que um Certificado Profissional pode ajudar a conseguir emprego após a formação.

Desafios para superar

Embora líderes e estudantes se mostrem entusiasmados com a IA na educação e na geração de empregos, o relatório divulgado pela plataforma de ensino à distância aponta que ainda é preciso superar alguns desafios. O número de instituições com microcredenciais para crédito acadêmico nesta parte do continente é de apenas 46%.

Falta de conscientização (50%), dificuldades na integração das credenciais digitais nos currículos atuais (45%) e incertezas sobre a qualidade delas (35%) são as principais barreiras apontadas para a adoção da tecnologia nas universidades. Por outro lado, 71% dos líderes planejam incorporá-la em seus currículos nos próximos cinco anos.

“Ao integrar treinamento de habilidades relevantes e microcredenciais em seus cursos, as universidades podem equipar os alunos com as competências necessárias para as carreiras futuras. Agora, mais do que nunca, as instituições precisam abraçar as microcredenciais para fornecer aos estudantes os recursos que precisam para desbloquear novas oportunidades de carreira”, destacou a diretora de conteúdo da Coursera, Marni Baker.

VIA: TecMundo

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