02.JAN.2024
Princípios de dados que resgatam a fidelidade do consumidor
A experiência de privacidade está, aos poucos, superando a lealdade à marca entre os consumidores. É o que aponta o estudo realizado pelo Google e pela Ipsos: depois de uma experiência positiva de privacidade, 49% dos entrevistados afirmaram estar dispostos a mudar de marca preferida para uma de segunda escolha.
Em outras palavras, consumidores que se sentem no controle de seus dados apresentam maior probabilidade de reagir positivamente às ações de publicidade do negócio. Nesse cenário, deve ser prioridade para profissionais de marketing e gestores garantir a ética no tratamento de dados, especialmente quando o que se busca é a construção de relacionamentos duradouros.
Este conteúdo visa explorar os princípios fundamentais relacionados ao uso ético das informações para fortalecer a sua marca e promover a fidelidade do consumidor. Acompanhe!
- Transparência e comunicação clara com os clientes
- Personalização responsável com dados
- Foco na experiência do cliente
- Comunicação responsável em marketing
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Transparência e comunicação clara com os clientes
Um dos princípios fundamentais para o uso ético dos dados é a criação de estratégias para comunicar de maneira transparente e compreensível a política adotada pela empresa.
Enquanto a personalização da jornada de compra através dos dados tem promovido uma experiência única com a marca, 2 em cada 3 usuários de internet brasileiros se preocupam com o uso de informações pessoais em compras online.
O dado é apontado em pesquisa recente do NIC.br. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, nesse sentido, estabelece em seu art. 6º, além da transparência, a observância dos seguintes princípios na coleta, no uso e tratamento de dados do consumidor:
- Finalidade: o tratamento dos dados pessoais deve servir a propósitos explícitos, específicos e informados ao titular;
- Adequação: o tratamento deve ser compatível com a finalidade informada;
- Necessidade: a empresa deve se limitar ao mínimo necessário para realizar a finalidade da coleta, do uso, tratamento ou armazenamento de dados pessoais.
- Livre acesso e qualidade dos dados: o titular deve ter assegurada a exatidão, atualização e controle sobre os dados, além de consulta facilitada sobre o tratamento;
- Segurança e prevenção: as empresas devem adotar medidas necessárias para prevenir acessos não autorizados e danos decorrentes, sob pena de responsabilização. Devem, ainda, prestar contas sobre a adoção e eficácia dessas medidas.