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08.ABR.2020

Como manter seu negócio ativo na quarentena

Como manter seu negócio ativo na quarentena

Depois do ano de 2020, nunca mais seremos os mesmos. O ano começou com toda aquela alegria e motivação de virada de ano que, neste caso, trocava de década também. Mas a empolgação durou pouco.

Tivemos a triste notícia de que um vírus altamente contagioso e perigoso começou a circular na Ásia e na Europa, e logo chegaria à América. Em fevereiro, foi confirmado o primeiro caso do novo Coronavírus no Brasil, em São Paulo. O paciente era um homem idoso com histórico de viagens pela Itália – o país que mais teve mortes até agora devido à doença.

Em apenas um mês, a circulação do vírus foi considerada uma pandemia mundial e hoje, abril de 2020, chegamos ao ápice da quantidade de casos confirmados de COVID-19 chegando à marca de 1 milhão de pessoas infectadas.

O número assusta e realmente é muito preocupante, pois afeta todas as áreas da nossa vida desde a nossa saúde até ao âmbito da economia.

E é por isso, que você, empreendedor, não pode e nem deve ficar de braços cruzados! No Paraná, assim como em outros estados, algumas medidas de prevenção foram tomadas para evitar a rápida e (quase) incontrolável disseminação do vírus entre a população.

Os decretos paranaenses e as orientações das prefeituras recomendaram o isolamento social e alguns municípios chegaram a decretar a quarentena com toques de recolher.

Em Curitiba, o atual prefeito, Rafael Greca, assinou um decreto que estabelece o fechamento de comércios para evitar aglomerações e diminuir a circulação de pessoas nas ruas. Apenas lugares que oferecem serviços altamente necessários podem continuar operando com ressalvas como os hospitais, por exemplo.

Entre os novos hábitos que todos tiveram que adotar está o fato de que as portas dos comércios tiveram que fechar. E é aí que mora o medo e a insegurança dos empreendedores sobre o futuro, pois no momento, estamos passando por uma baita crise. 

Muitas perguntas começam a surgir como “o que irei fazer agora? Como vou continuar vendendo? Será que existe alguma alternativa? Será que terei que fechar minha empresa? Será que devo demitir funcionários?”

Mas, respire e tente manter a calma, porque o sono o empreendedor normalmente já perde.

Analista de sistemas por profissão, Rodrigo Mengue é CEO da Agência Red, que neste ano, completa 17 anos de atuação. Durante esse longo período, a empresa carrega nome e grandes experiências de mercado na bagagem!

Por isso, sabemos que temos condições e o dever de ajudar e orientar empreendedores que estão nas mesmas condições que nós: de portas fechadas. Pegue papel e caneta e vem com a gente:

 

Você não precisa e nem deve paralisar o seu negócio

 

O momento é de crise e ele não vai passar tão rápido como algumas pessoas pensam. Por conta disso, os comerciantes e empresários se forçam a tomar decisões rápidas e eficazes, e sim, é possível fazer isso.

 

Segundo o CEO da Agência Red, Rodrigo Mengue, toda empresa que o contato não é o produto em si, tem condições de continuar operando durante a quarentena – exceto por determinações judiciais ou instruções dos órgãos reguladores de saúde. “Mas, para que isso aconteça, o processo comercial precisa ser modificado. Pense que ele tem que ser adaptado para um cliente que não pode estar presente no processo de negociação e nem mesmo ter contato ou visualizar o seu serviço/produto”, completa.

 

Então, a primeira dica que podemos dar é: transforme o processo comercial em um processo digital. Você pode fazer isso por meio do aplicativo WhatsApp, por vídeochamadas, videoconferências, materiais em PDF ou qualquer outro tipo de arquivo que possa ser compartilhado por meios digitais.

 

Vamos exemplificar: um vendedor de carros pode iniciar uma videochamada com o seu cliente para guiar uma visita ao carro que deseja vender. Uma visita que, hoje, não pode ser feita presencialmente, mas pode ser online.

 

Se você não tem uma base online de trabalho, não se desespere!

 

Ainda existem muitas empresas que não possui nenhuma rede de trabalho digital; nem uma página no Facebook, nem uma conta no Instagram, nem um perfil no LinkedIn, nada. E agora, você se encontra em um momento que, caso tivesse algum canal digital, seria muito valioso.

 

Observe como os meios digitais são importantes, principalmente num momento de crise como hoje, na quarentena.

 

Mengue dá uma alternativa muito simples: “Empresas que não têm uma base online de trabalho podem usar ferramentas e plataformas prontas. Claro que, você terá um alto nível de concorrência, mas também um alto índice de público”, diz.

 

Então, essa é a melhor saída para quem precisa sempre buscar novos clientes, um novo público como no caso de restaurantes e bares. Esse tipo de negócio pode facilmente buscar aplicativos como o UberEats, o Ifood, James, etc. Já um produto de comércio tem em suas mãos a plataforma do Mercado Livre ou da OLX, por exemplo.

 

Reaproveite a sua própria base clientes

 

Digamos que, esta dica é a melhor de todas! Um pouco ousado, mas sim, ela é muito importante: reaproveite os clientes que você já possui.

 

“A melhor estratégia é na hora da crise você não ter que buscar um cliente novo que não te conhece, porque isso vai custar mais caro e demanda mais tempo do que simplesmente estabelecer um contato online efetivo com um cliente que já é seu”, explica Mengue.

 

O seu cliente já te conhece. Não tem que julgar sua credibilidade, sua confiança. Por isso, neste momento, ele é o seu maior aliado, pois no processo de negociação está em jogo apenas o produto e o valor dele. O convencimento da qualidade do produto e do serviço já podem ficar de fora.

 

Busque ajudar o seu cliente

 

Num mundo de crise, trabalhe com a hipótese de que o seu cliente também pode – e provavelmente estará – em crise. E você não consegue sair da crise se seu cliente também estiver.

 

E vamos combinar que se o mercado não está girando, pessoas estão perdendo emprego, entre outras situações difíceis, todos estamos no mesmo patamar: se entranhando em uma crise financeira.

 

Segundo Rodrigo Mengue, uma boa estratégia para isso é buscar ajudar o seu cliente de todas as formas possíveis para que ele saia da crise mais rapidamente e o mercado se movimente o quanto antes.

 

Esse ato traz duas vantagens. A primeira é que doar é melhor do que receber, então você ajuda o seu cliente se mostrando solícito e acaba trabalhando mais ainda a sua credibilidade com ele. A segunda é que, consequentemente, você acelera a possibilidade de voltar a vender para essa pessoa.

 

Para trazer uma ajuda realmente eficaz ao seu cliente, precisa entender as necessidades dele que podem ser um serviço gratuito, um produto, uma mão de obra ou qualquer outra coisa que ele esteja precisando e que será um ponto fundamental para voltar a girar a economia dele.

 

E aqui entramos em outro assunto legal: o seu público-alvo.

 

Entender o seu público-alvo é fundamental

 

Essa dica não é nova. Você sempre ouve que é seu dever conhecer o seu público-alvo, mas talvez nem saiba o porquê disso. E num momento de crise, é mais fundamental ainda.

 

Compreender o seu cliente é importante para que você cumpra a última dica. Cada persona do público-alvo tem uma expectativa diferente e necessidades diferentes. O cliente te escolhe por um motivo, então você tem que fazer com que ele continue te escolhendo por essa mesma razão.

 

A dica do empresário Rodrigo Mengue é rápida e simples: “Avalie quais são os motivos dos seus clientes te escolherem, seja pelo preço, qualidade de serviço, atendimento ou qualquer outro ponto, e potencialize esses motivos agora, no momento de crise. Garanta que eles vão ser feitos de uma maneira melhor ainda”, esclarece. 

 

Veja como estudar o seu público-alvo é valioso tanto para ajudar o seu cliente com as necessidades dele quanto para reaquecer a sua base de clientes e continuar vendendo na crise.

 

Não diminua a sua frota de funcionários agora

 

Em um mundo ideal, uma empresa precisa ter um colchão de segurança, que é um fundo ou um caixa para passar por um momento de crise com um pouco mais de fôlego.

 

O mais triste do cenário atual é a incerteza sobre o futuro; é não sabermos quando o mercado voltará a girar. Mas, segundo o CEO da Agência, os empresários precisam medir isso e, provavelmente, eles têm condições de fazer esse cálculo, pois já passamos por crises recentes: “No período dos últimos doze anos tivemos pelo menos três crises em que o empreendedor pôde e deveria ter reconhecido quanto tempo o mercado dele levou para voltar à atividade”, explica Rodrigo Mengue.

 

Caso você não tenha um colchão de segurança para te suprir durante esse tempo que talvez demore para voltar nos eixos, a solução pode ser diminuir a equipe. Mas, para Mengue, mostrar aos trabalhadores que vocês estão todos juntos é mais fácil e uma das melhores alternativas.

 

Por isso, é importante que colaboradores e empreendedores se unam, se ajudem. Pois, a realidade é cruel, mas devemos encará-la com forças. E assim, a sua equipe continua completa e unida.

 

“Não acho que demitir funcionários é uma boa alternativa no momento, mas deve haver transparência entre empreendedores e colaboradores. Uma possibilidade pode ser a redução salarial no momento de crise para que todos mantenham o emprego e, ao mesmo tempo, dê uma segurança ao caixa”, conclui Mengue.

 

Não deixe de fomentar o marketing digital

 

Acredite, vale muito a pena se manter engajado no seu trabalho digital agora. Atualmente, anunciar nas plataformas está mais barato, pois o número de empresas que parou de investir em marketing nas últimas semanas aumentou consideravelmente, ou seja, temos mais espaço.

 

Porém, deixar completamente de gastar com isso agora, não é uma ideia inteligente.

 

“As pessoas estão em casa e com tempo de conhecer e se relacionar com empresas novas. Por isso, a nossa sugestão é que ninguém pare com o fomento digital e comece a oferecer ajuda extra ao cliente. Estenda a mão e entregue informação e solução relevante”, diz Rodrigo Mengue.

 

Quem não é visto, não é lembrado. Seja presente nas mídias digitais porque quando a crise passar, as pessoas vão lembrar aonde voltar a consumir ou aonde pode começar a consumir. Além disso, se você está presente e seu concorrente não, adivinha quem vai conseguir organicamente mais clientes? Você!

 

E se meu produto não tem espaço no mercado de hoje?

 

Última dica, mas não menos importante. Talvez, o seu empreendimento não caiba nas possibilidades indicadas acima, mas mesmo assim ainda temos um caminho.

 

A sua empresa possui clientes, e esse cliente tem necessidades! Sendo assim, você tem a oportunidade de se relacionar com os seus clientes e entender o que ele precisa. Lembre-se da dica de reaquecer a sua base de clientes e ajudá-los. Assim, você identifica outros produtos, outros serviços ou outras soluções que podem ser entregues pela sua empresa.

 

“Toda empresa tem clientes, e no momento, o que mais vale é o cliente que você já tem, nem tanto o produto atual que tem para oferecer. Busque novas alternativas e novas soluções”, conclui Mengue.

 

Exemplificando: Você vende perfume e a sua clientela diminuiu cerca de 80%. Provavelmente, você tem contato com algum fornecedor de álcool. Olha a mina de ouro que tem em mãos… venda álcool! Por um preço justo, claro.

 

 

Curtiu todas as dicas? Foram dadas por quem sabe o que está falando. Já tivemos um workshop oferecido gratuitamente pela Agência Red no último final semana, e foi um sucesso.

 

Pensando nisso, queremos continuar ajudando empresários e empreendedores mundo a fora. Inclusive, iremos nos comunicar com você novamente nesta semana e na próxima também. O CEO da Agência, Rodrigo Mengue, irá palestrar em outro webinar no próximo domingo de manhã (05) e na terça-feira que vem (07) no período da noite. Inscreva-se aqui e saiba mais como se reinventar no momento de crise.

 

Sempre temos uma saída e pode contar com a RED para isso. Fale conosco, nos mande uma mensagem, nos ligue, grite! Estamos aqui para ajudar.

 

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